A
Dilma venceu e o risco Brasil pode ser menor do que se ocorresse uma
mudança de governantes numa hora tão delicada. Com respeito aos que
pensam diferente, vale a pena admitir-se que uma vitória do Aécio neste
momento poderia ser arriscada, pelo tempo que ele levaria para se compor
no governo. O Brasil votou na opção menos complicada, e espera que os
avanços nas conquistas populares sigam sem que o cerne da questão seja
alterado. Não se pode pensar em governos populares ou popularescos
com vocação para a perpetuação de uma ou de outra vertente. Fala-se em
reforma eleitoral, mas não há espaço para mudanças que tirem do povo a
liberdade de escolha sem qualquer manipulação do sistema. A experiência
da Venezuela foi terrível porque a morte do ditador não deixou
alternativa. O pais está mergulhado em uma crise de falta de alimentos
até inflação descontrolada. A Dilma precisa saber que no dia em que o
povo, na sua maioria resolver substituí-la por outra opção, ele terá o
direito de ir às urnas e votar livre nos candidatos que mais lhe
interessarem. Qualquer tentativa diferente disso poderá levar o povo às
ruas em defesa da democracia. Temos que praticar até aprendermos a votar
no melhor. A presidente tem o dever de fazer a reforma política sem
endereçamento específico como a tal lista de candidatos que vai
favorecer as lideranças sem votos. Deve acabar com a reeleição inclusive
com limitações de mandatos no legislativo, e deve retirar do poder
judiciário o direito de legislar em matéria eleitoral. Acabar com
financiamento de campanha por empresas porque depois elas vão buscar de
volta os eu dinheiro por meio da corrupção. Deve estabelecer prazos
apertados para o judiciário julgar ações de improbidade e de corrupção.
Ai sim o Brasil vai se livrar da safadeza generalizada.
Favor nem pensar em ditadura de esquerda porque isso não presta nem de um lado e nem do outro.
Favor nem pensar em ditadura de esquerda porque isso não presta nem de um lado e nem do outro.
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