quarta-feira, 29 de outubro de 2014

VOTAMOS E AGORA VAMOS COBRAR

A Dilma venceu e o risco Brasil pode ser menor do que se ocorresse uma mudança de governantes numa hora tão delicada. Com respeito aos que pensam diferente, vale a pena admitir-se que uma vitória do Aécio neste momento poderia ser arriscada, pelo tempo que ele levaria para se compor no governo. O Brasil votou na opção menos complicada, e espera que os avanços nas conquistas populares sigam sem que o cerne da questão seja alterado. Não se pode pensar em governos populares ou popularescos com vocação para a perpetuação de uma ou de outra vertente. Fala-se em reforma eleitoral, mas não há espaço para mudanças que tirem do povo a liberdade de escolha sem qualquer manipulação do sistema. A experiência da Venezuela foi terrível porque a morte do ditador não deixou alternativa. O pais está mergulhado em uma crise de falta de alimentos até inflação descontrolada. A Dilma precisa saber que no dia em que o povo, na sua maioria resolver substituí-la por outra opção, ele terá o direito de ir às urnas e votar livre nos candidatos que mais lhe interessarem. Qualquer tentativa diferente disso poderá levar o povo às ruas em defesa da democracia. Temos que praticar até aprendermos a votar no melhor. A presidente tem o dever de fazer a reforma política sem endereçamento específico como a tal lista de candidatos que vai favorecer as lideranças sem votos. Deve acabar com a reeleição inclusive com limitações de mandatos no legislativo, e deve retirar do poder judiciário o direito de legislar em matéria eleitoral. Acabar com financiamento de campanha por empresas porque depois elas vão buscar de volta os eu dinheiro por meio da corrupção. Deve estabelecer prazos apertados para o judiciário julgar ações de improbidade e de corrupção. Ai sim o Brasil vai se livrar da safadeza generalizada.
Favor nem pensar em ditadura de esquerda porque isso não presta nem de um lado e nem do outro.

Nenhum comentário: