O prefeito de Ubatuba, o petista
Mauricio Moromizato, começa a mostrar a tendência popular do seu governo. Está
vigendo a lei que reduz a gratuidade da passagem de transporte urbano. A
Constituição Federal garante a gratuidade desse serviço ao idoso de 65 anos
para mais, e o Estatuto do Idoso afirma que a partir de 60 anos as pessoas são
consideradas idosas. Ficou um impasse entre as duas idades, que o próprio estatuto
do idoso atribui ao governo municipal a responsabilidade de conceder ou não a
passagem gratuita ao idoso a partir de 60 anos. Várias cidades já aprovaram lei
municipal dando o benefício aos maiores de 60, e agora Ubatuba fez isso.
Mauricio Moromizato |
O assunto foi levantado nos meios
políticos de Caraguá, mas alguns vereadores e o prefeito da resolveram questionar
um suposto prejuízo que as empresas teriam se o idoso de 60 não pagasse a passagem.
Esse é o argumento da empresa que
vai deixar de receber a passagem dos idosos, que os políticos de pouca visão
acabaram por aceitar como prejuízo realmente existente.
Ora, se os ônibus rodam quase o
dia todo com poltronas vazias, e se eles têm que rodar no horário mesmo que não
estejam cheios de passageiros, quantos idosos de idade entre 60 e 65 anos seriam
necessários para obrigar a empresa a colocar mais ônibus em circulação?
Certamente, não haveria superlotação e idosos, porque eles iriam ocupar na realidade
as cadeiras já andam vazias.
Parabéns ao prefeito de Ubatuba
que enxergou que a empresa não vai quebrar por isso, e os idosos que na sua
maioria ganham aposentadorias de pouco valor, poderão se locomover sem gastar
dinheiro.
O desafio agora, é alguém mostrar
qual será o prejuízo da empresa de ônibus de Ubatuba, Será que vai à falência
por conta dessa lei?
Os vereadores de Caraguá já estão
na hora de votarem a gratuidade das passagens sem se incomodar com a gritaria
da empresa que já está na vantagem do monopólio que não é permitido em lei.
Opera sozinha o transporte coletivo, cobra uma passagem cara, presta serviço de
qualidade apenas razoável, não cumpre horários, baniu os cobradores, e ainda
cobra dos idosos que poderiam trafegar de graça.
O Tato e o Lelau que são
considerados vereadores independentes bem que poderiam apresentar o projeto e
pedir ajuda da população para encher a câmara na hora da votação. Será que eles
resistem à pressão?
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